sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Pra descontrair!! kkkkkkkk

11 Comentários:

Anônimo disse...

Poxa, Caio, que forma deselegante e preconceituosa de "descontrair"! E pensar que você era o único que merecia credito!
Num país que precisa de Políticas Públicas de Gênero, que tem uma Secretária com status de Ministério para sair em defesa da igualdade de gênero, que precisou criar a Lei Maria da Penha para ter um marco legal em que se orientar na defesa das mulheres vítimas de violência, esse tipo de "brincadeira" é totalmente dispensável. Talvez você não perceba mas piadas assim são também uma forma de violência, que na sociologia convencionou-se chamar de violência simbólica. Eu como mulher me sinto agredida, desrespeitada, ofendida moralmente. Use um pouco de sua capacidade crítica e procure analisar o que está subentendido por traz dessa tirinha. Quem sabe vocÊ não consegue tirar aprendizado importante desse exercício reflexivo.
Mulher, sertaneja, dotada de inteligência, pensamento lógico e capaz de dirigir bem mais que um automóvel...

Anônimo disse...

entao já vi que voce se sente ofendida por muito pouca coisa. E caio é o único que merece credito? já vi que voce nao acompanha esse blog, este rapaz faz campanha discarada pra José Serra e não fala NADA sobre Triunfo...sei em que mundo ele vive não.

Anônimo disse...

Você acha pouca coisa porque não entendeu a piada, e certamente é homem. Jamais poderia sair de seu posto arrogante de macho superior para se colocar na posição das mulheres.

Anônimo disse...

Legalmente os homens tem o mesmo direito que as mulheres, mas tem suas diferenças(ainda bem)e preconceito é não aceitar essas diferenças. Homens são melhores no que a tirinha fala, as mulheres tem percepção e raciocínio complexo melhor. qual o problema disso? ninguém é melhor ou superior que ninguém em tudo, mas se destacam mais em determinadas áreas. Então deixe o menino brincar com isso! é divertido brincar com as diferenças. a preconceituosa aqui é a senhora, com todo o respeito.

Anônimo disse...

O número de infrações cometidas pelas mulheres no trânsito é muito menor que o dos homens e as estatísticas comprovam isso. Dados do Departamento de Trânsito (Detran) mostram que, nos primeiros seis meses deste ano, 12.742 motoristas tiveram a carteira de habilitação suspensa no Paraná. Deste total, 78 % (9.945) eram homens, enquanto 22% (2.797) eram mulheres.

Os números ainda mostram que, quando se trata de suspensão automática da carteira, provocada por infrações muito graves, como dirigir em alta velocidade ou embriagado, 10.534 são homens (91,5%), e apenas 969 (8,5%) são mulheres.
Retirado de : GAZETA DO POVO

Anônimo disse...

De que inteligência estamos falando: inteligência emocional ou inteligência cognitiva?

Anônimo disse...

Violência de Gênero, problema social.

Eduardo dalla Costa Rodrigues
O que leva pessoas influentes, socialmente bem colocadas, atletas a cometerem atos que o levem a incorrer em crimes e com isto serem presos?
A falta de princípios basilares, princípios estes que são adquiridos em nosso lar, no seio da família estruturada e definida.
Todos os problemas de nossa sociedade são oriundos da falta de educação, cultura, que se torna um ciclo vicioso e que perdura de tempos remotos até os dias de hoje e com tendência a piorar ainda mais, se nós e nossos governantes não tomarmos decisões coerentes todo um futuro irá pagar muito caro com os erros de hoje, que na realidade já o são desde a muito tempo.
Temos que repensar a educação, discutir mais e mais sobre violência de Gênero, Violência doméstica, não deixar mesmo que pequenas brincadeiras com intuito de desmerecer, denegrir a imagem de alguém, principalmente quando esse alguém é uma mulher. Nos noticiários do mundo todo consta que uma mulher no Irã, foi condenada a morte por apedrejamento por ter cometido adultério e ter confessado após levar 99 chibatadas. Estão tratando como se crime houvesse cometido, certo, pra que este tipo de “crime” seja cometido há que se ter duas pessoas e a outra seria um homem, pelo menos, e onde se encontra este homem, levou as chibatadas também para confessar o crime, vai ser apedrejado também, até a morte?
Pois bem, em um país machista, onde as mulheres devam obediência e nada mais, o homem nunca será um adúltero, nunca será imputado crime algum, caso ele venha a se deitar com quantas mulheres lhe for possível.
Esta á mais típica violência de gênero existente em nosso mundo, aqui no Brasil vemos a mesma coisa quase todos os dias. Vejamos o caso do goleiro Bruno, atleta, muito bem cotado no meio futebolístico, casado, pertencente hoje a uma classe social muito mais elevada do que a lhe deu origem, porém sem estrutura psicológica alguma para possuir um lar, uma família. Esta mesma pessoa, com comentários desastrosos, preconceituosos, saiu em defesa de outro atleta, também jogador de futebol, que teve sua origem em situação parecida, se não iguais oriundos da miséria, sem estrutura basilar.
É por situações como estas que devemos mudar a maneira de pensar e agir, não devemos nos curvar mais ao preconceito de gênero, devemos abolir as piadas, sem graça, que denigrem a imagem da mulher, para que com isso possamos ter uma vida mais saudável e harmoniosa.
Devemos cobrar dos políticos que neste exato momento colocam seus nomes e seu trabalho a disposição da sociedade, para que eles olhem e resolvam o problema da Educação com olhares críticos, não com visão de reeleição, mas com os olhos no futuro, pois o que hoje for feito seu resultado só verá daqui a uns 10 a 15 anos.
Não vemos políticos engajados em políticas sociais, mas sim em políticas econômicas, na mais primitiva assepsia da palavra.
Precisamos muito de políticas sociais, onde a população será esclarecida de dúvidas oriundas da falta de cultura, para que esta sociedade possa educar seus filhos nos moldes de uma sociedade justa e condizente e essa mesma população possa dar aos filhos algo que não tiveram e que estes filhos também possam por instruções e aprendizados em escolas terem subsídios para aprender e levar uma vida saudável e não virem a cometer crimes bárbaros como este que está em todas as mídias de todo o mundo.
Meu desejo é que nossa sociedade se espelhe não no espetáculo dos acontecimentos e sim nos acontecimentos e sejam regidas pela estrutura, pelos princípios, tirando o que pode ser tirado e aprendendo com os erros, não deixando que transformem os desejos em utopia.
“O espetáculo é o mau sonho da sociedade moderna acorrentada, que finalmente não exprime senão o seu desejo de dormir”. GUY DEBORD



Fonte: http://www.webartigos.com/articles/42314/1/Violencia-de-Genero-Problema-Social/pagina1.html#ixzz0whE0RALf

Anônimo disse...

Que monte de besteira, deixa o menino brincar. Deus me livre viver nesse mundo sério aí! É legal brincar com as diferenças. Não vi em nenhum momento desrespeito na tira. Essa época de feminismo já passou...

Anônimo disse...

A (falta de) graça das piadas de internet

Regina Abrahão *
Em tempos de reconhecida pressão ideológica da televisão e imprensa é lógico optar pela internet, que nos permite escolha de conteúdo. O lazer na rede não é passivo, diferente da TV. Não acessamos sites fascistas, racistas, de pedofilia ou xenofobia se não os procurarmos. Mas com freqüência encontramos, em nossas caixas de entrada, materiais que não solicitamos. São propagandas, power-points, filmetes, e as preconceituosas mas pretensamente engraçadas piadas.

As geralmente desagradáveis piadas típicas da sociedade de poucos ganhadores e muitíssimos perdedores. A sociedade padrão branco, rico, jovem adulto e vencedor é o modelo só pode achar graça em quem não lhe é igual. Portanto, rir de quem não é igual ao padrão pode trazer a quem lhe compartilha a graça alguma identidade e parecença.

O desagradável nem ao menos se apresenta como tal. Desagradável pode vir travestido de ingenuidade, de graça. Pode parecer inclusive com lembrança, alguém que está sempre presente. Alguém que nos faz rir um pouco no meio da tensão. Parece natural receber as inevitáveis piadas homofóbicas, racistas, machistas, com seus vídeos pretensamente engraçados, mulheres de grandes peitos de silicone dançando o último reboleichon ou de qualquer outro jeito deplorável. Certo, tem quem goste do reboleichon, mas eu prefiro um Petkovich no youtube desmontando a apresentadora anticomunista. Fantástica cena.

Certo, as vezes aparecem inclusive piadas engraçadas. São poucas. Porque incrivelmente não existem piadas de burgueses, de banqueiros, de machistas, de racistas. Algumas poucas sobre algum governante em especial (Os Bush da vida), apesar de terem sido engraçadas. São poucas, as engraçadas, porque poucas conseguem operar a catarse da legítima comédia.
Piadas chegam a parecer um tipo de bulling social quando provocam o escárnio e o deboche de seu igual. As piadas do português podem ter sido das poucas possíveis reações dos brasileiros subjugados. É fácil de entender: Portugueses dominaram o país, façamos o escárnio do opressor Ponto. Como arma, como desabafo, como reação. Ponto para aquela situação. Passou faz tempo, mas a imagem ficou construída. Outras raças? Melhor a minha. Tem piada de judeu mesquinho, árabe louco, africano selvagem, português babaca e brasileiro esperto. É a louvação do jeitinho brasileiro. O Brasil, um país quase continente, é pródigo nestas "brincadeiras" entre os estados. Em um bar de Aracajú encontrei toalhas com piadas sobre gaúchos. Como encontro piadas de nordestinos em São Paulo, de cariocas em Goiás, de baianos no RS. Como no mundo inteiro se fazem piadas de povos entre povos, notadamente dos classificados de inferiores por quem se julga superior.

Anônimo disse...

Mas o nordestino ou gaúcho da piada não é um tipo qualquer. É geralmente o nordestino pobre, a carioca devassa e o mineiro espertalhão, o gaúcho grosso, o paulista traído, o gordo esfomeado. A piada é feita sobre o perdedor, sobre o diferente do estabelecido. As piadas tratam de quem consideramos inferiores. De quem não merece respeito. De quem deveria "pôr-se em seu lugar". Na piada alguém tem se dar mal para outro alguém tirar vantagem. Com a piada justificam-se os estigmas. E a piada dilui a carga de autocrítica com o preconceito e mantém o conhecido, reforça as identidades grupais e alivia a árdua tarefa da desconstrução dos paradigmas que o capitalismo nos impôs desde o nascimento.

E é desta forma que reproduzimos e mantemos os conceitos. Rindo da graça do preconceito fazemos com que se torne natural, reproduzimos as idéias sem nenhuma autocrítica.

Alimentamos o racismo e o machismo desde nossas crianças, tão engraçadinhas contando a piada da loira e do negrão... Nem de leve se pensa que as loiras são sempre mulheres, os negros sempre estúpidos, os gays sempre fiasquentos e as lésbicas invariavelmente mais másculas do que os caminhoneiros.

Nas piadas, prostitutas podem apanhar. Coerente com o anedotário popular uma ganguezinha de classe média no Rio de Janeiro espancou uma doméstica e justificou: Pensamos que era prostituta. Índios são ignorantes e atrasados: Outro feito, fogueira de índio. Piadas onde todo e qualquer político é um ladrão descarado e contumaz. Bem ao gosto de quem se beneficia com a idéia de já que nenhum presta, tiremos vantagem de algum e pronto! Eis o candidato do dia. Aquele que me dá imediatamente algum ganho pessoal.

Piadas desagradabilíssimas continuam a circular na internet. Pior, circulam porque pessoas de bem, honestas, muitas vezes comprometidas com as lutas as repassam. Pessoas interessantes, que acham graça daquilo que muitas vezes já achamos também. Sem se darem conta da correia que estão alimentando, da importância desta ideologia para quem nos quer dominados, divididos. E rindo, uns de nós de outros nós mesmos. Como bem serve aos que nos oprimem e exploram. E fazemos de graça o serviço de preservar nossa dominação.

* Funcionária pública, direigente municipal do PCdoB de Porto Alegre, estudante de ciências sociais da UFRGS. Dirigente da Semapi - RS
http://www.vermelho.org.br/coluna.phpid_coluna_texto=3005&id_coluna=32

Anônimo disse...

E viva um mundo sem piadas!! IRONIC MODE ON

Postar um comentário

1 - Deve assinar com nome e sobrenome o post no final caso escolham a opção "anônimo" ou se identificar usando a opção "Nome/URL".
2 - O comentário tem que ser escrito em português, pelo menos com suas regras básicas.
3 - Qualquer adjetivo pejorativo a qualquer pessoa será deletado.
4 - Sobrenomes pejorativos também serão apagados.
5 - Comentários não relevantes ao tópico também serão apagados.