quarta-feira, 15 de setembro de 2010

A automação dos campos pode nos prejudicar


A alguns dias um colega de trabalho falou de uma reportagem em que Triunfo foi citaaa na questão de ser, em equivalência, uma das maiores "exportadoras" de pessoas para o corte da cana de açúcar na região sudeste do país.
De início achei bem estranho, mas só foi dar algum tempo e sim, já havia visto aquela cena em que os "boia-frias" desciam dos ônibus abarrotados de gente e de mercadorias logo a frente do Cine Theatro.
A partir disto comecei a pensar que essas famílias representam de certa forma uma fatia da circulação de dinheiro da cidade.
Agora lendo até aqui alguns podem pensar: Certo...e daí?! E daí que corre em plenos ventos a determinação da automação do corte da cana-de-açúcar.
O que esses trabalhadores retirantes ocasionais farão para o sustento e o que ocorrerá com esse inchamento de trabalhadores parados em Triunfo e distritos? Acho que uma política de profissionalização e de recolocação gradativa desses profissionais tem de ser pensado de hoje, pois não adianta tentar curar um fato quando este já está em estágio avançado. Assim, o dinheiro que eles ganhavam, traziam e gastavam, deixa de ter circulação no comércio da cidade.
Acredito que a PMT deve fazer um levantamento destes trabalhadores e buscar junto a órgãos como o SENAI ou SENAC (ou qualquer outro sistema de profissionalização) uma solução para uma eficaz transição trabalhista.
Fica a opinião...

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