Foram definidas nesta terça-feira pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) as novas tarifas de luz a serem cobradas pela Celpe. O índice médio de reajuste para o consumidor foi de 8,27%.
As novas tarifas entrarão em vigor para os 3,1 milhões de clientes da concessionária a partir da próxima sexta-feira, dia 29 de abril, mas o consumidor só irá perceber essa variação a partir da fatura de maio. O deputado Eduardo da Fonte (PP) irá à Justiça para questionar o valor desse reajuste.
Os consumidores de baixa tensão, que representam 99,8 % dos clientes da empresa, majoritariamente residenciais, terão um aumento médio de 8,04%. Já os consumidores industriais e comerciais de médio e grande porte, atendidos em alta tensão, terão reajuste médio de 8,68%.
De acordo com a assessoria da Celpe, os reajustes tarifários anuais estão previstos no contrato de concessão das distribuidoras e não são apenas mecanismos de correção monetária, mas também de ajuste dos custos que não estão sob o controle das empresas.
Esta parcela é composta pela energia comprada para revenda, custos de transmissão e encargos setoriais. Adicionalmente, no valor da conta de energia elétrica, também são incluídos ICMS e PIS/PASEP.
Para definição do índice de reajuste são considerados os custos arcados pela distribuidora nos últimos 12 meses. Encargos setoriais e tributos representam aproximadamente 35% da conta. Já as despesas com a compra e transmissão de energia respondem por 39%.
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