Acabou no último sábado o prazo para que os prefeitos de 149 municípios pernambucanos enviassem à Comissão de Orçamento do Senado as propostas de emendas ao Orçamento Geral da União (OGU) de 2012. Com isso, os gestores que não se interessaram vão ficar de fora do orçamento, que prevê um montante de R$ 9,6 milhões para os municípios pernambucanos com até 50 mil habitantes.
A verba suplementar é destinada à rede de serviços de atenção básica de saúde. Os recursos variam entre R$ 300 mil e R$ 600 mil, dependendo do número de habitantes e servirão para a implantação de melhorias no sistema público de abastecimento de água; de esgotamento sanitário e atenção às urgências e emergências na rede hospitalar.
Mesmo em se tratando desse montante, poucos foram os gestores que se interessaram pela verba. “Eu mesmo não me interessei. Está todo mundo descrente desse dinheiro. É muita conversa para pouca ação. Muitas dessas emendas não saem do papel. É uma burocracia infinita e o recurso acaba não chegando”, confessou o prefeito de Panelas, Sérgio Miranda.
O gestor ainda alegou pouco prazo para a elaboração das emendas e o investimento que teria que fazer para conseguir o benefício. Além de ter que elaborar um projeto, os gestores também teriam que fazer uma audiência pública com a população para referendar a matéria. “Não houve interesse no nosso caso e o tempo também foi muito curto. Essa emenda não garante que o recurso vai sair. Já fiz muitas delas e até agora nada de dinheiro liberado”, acrescentou Miranda.
Entre os poucos municípios que cumpriram o cronograma e apresentaram suas emendas, no Sertão, cidades como Tabira, Afogados da Ingazeira e Sertânia receberão o benefício. O presidente da Amupe foi procurado pela reportagem, mas não respondeu aos contatos.
Fonte: Blog do Magno
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Fazendo é difícil sair, agora não fazendo é impossível.
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