quinta-feira, 12 de abril de 2012

Voz do Leitor: Lago João Barbosa

Acompanho com muita preocupação através de vários blogs, como também escutei comentários feitos por amigos que ai estiveram, o que vem acontecendo com o nosso açude. Seria muito mais inteligente e construtivo da parte de toda à população, se mobilizar e se conscientizar que o problema é sério e que o problema, tenho certeza, não foi criado por pura maldade das pessoas, sejam quem for: prefeito atual, anteriores, secretários ou mesmo a própria população.
Nosso açude é o maior patrimônio de Triunfo, cidade situada no Sertão do Pajéu onde a seca castiga sem piedade e toda a população da cidade tem o privilégio, e que privilégio, de ter um açude com a abundância de água em pleno coração da cidade. Água é um liquido muito precioso. Tem vida e também morre. Temos que tratar, temos que ter muito cuidado em não machucá-la. É simples: não jogar esgotos; não jogar lixos; não jogar cigarros; não cuspir; manter sempre umas “baronesas”, as famosas dama-do-lago, plantas que tem a função de limpar as águas, oxigenar. Sim, água precisa de oxigênio e assim ter mais vida.
Cada cidadão triunfense é uma fiscal, um observador do que está havendo de errado com o açude e tomar as providências necessárias para solucionar. Não resolve ficar procurando os culpados, resolve assumir e solucionar o problema. O açude pertence a cada cidadão triunfense, vamos nos mobilizar antes que seja muito tarde e o nosso açude morra. O açude foi batizado com o nome de uma pessoa que amou muito Triunfo, “Lago João Barbosa Sitônio” e ele lá no Céu, tenho certeza que também está muito preocupado como este seu sobrinho que aqui escreve e, que realmente as pessoas deixem as discordâncias, deixem os rancores de lado e salve o maior patrimônio da nossa querida Triunfo.
Rogério Mota

1 Comentários:

Anônimo disse...

Rogério parabéns pelo comentário e as belas palavras a respeito do nosso bem maior que é este açude, fico triste este tipo de atitudes de determinadas pessoas mas é chamar por Deus para iluminar as suas mentes, principalmente dos homens públicos pois como o cidadão comum e até mais do estes eles tem a obrigação de zelar pelo patrimônio do município.
Eu estive ai em 1979 e como sempre gostei de escrever as vezes escrevo algumas coisas sobre a minha querida Triunfo.

A Beira do Açude

Sentado a beira do açude
molho os pés na água fria
enquanto os sinos da mátris
anunciam que alguém morreu.

Os pedalinhos bailam presos
e as baratas saem dos paredões
algumas nuvens escondem a lua
e sombras furtivas saúdam
o réquiem na noite fria.

O mundo é um espelho
de água prateado
que se renova nos versos
de um poeta esquecido.

Enquanto isso pequenos peixes
mordicam meus pés gelados.

Texto do Livro Poemas e Poesias (inédito)

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