sexta-feira, 25 de maio de 2012

Voz do leitor: Meu castigo

Meu Castigo

Sei que vou estar ausente
quando tú amares novamente
mas como um pedido de perdão
tão aguardado pelo penitente
vou estar sempre presente,
meu castigo será a solidão.
Me esquecer? Nem tente.

Fernando A. de Alencar

1 Comentários:

Fernando Alencar disse...

Declaração de Amor

Declaração de Amor

O meu amor sobrevive
do pouco que me concedes,
do riso espontâneo,
da entrega sem reservas
quando fazemos amor
e das pequeninas coisas
depois do nosso idílio.
E se revela na fúria sexual
da minha adolescência
quase sexagenária.
Sempre estive doente de amor
o que acontecera? Se eu ficar bom
e envelhecer?
Isso é uma incógnita
que vai se revelando aos poucos...
...sempre que me mandas embora.
Mas não é só isso, tem a paz
de deitar no teu colo, a vontade infinita
de poder parar o tempo,
e o afago como se estivesse
a contar os meus cabelos brancos.
Teu corpo, obra prima criada por Deus
onde encontro todos os meus eu.

Texto do livro Poemas e Poesias (inédito)

Camaçari, 19/07/2012 23:52h.

Fernando Campos Alencar

Enviado por Fernando Campos Alencar em 19/07/2012
Código do texto: T3787410
Classificação de conteúdo: seguro

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