sexta-feira, 3 de maio de 2013

ISTOÉ de olho nos negócios da “China” de Inocêncio



A revista de circulação nacional, ISTOÉ, serviu apenas um aperitivo aos seus leitores, ao publicar essa semana uma matéria aonde cita os negócios da “China” do deputado federal Inocêncio Oliveira, presidente estadual do PR. Na matéria que ainda repercute em todo estado, o deputado teve seu nome ligado a um dos negócios de maior valorização do mercado imobiliário de Pernambuco e talvez até do Brasil. Um terreno que pertencia ao deputado foi em Serra Talhada foi vendido ao Governo Federal por R$ 2,6 milhões, quando no mesmo ano da negociação, 2010, havia sido avaliado pelo próprio deputado à Justiça Eleitoral por R$ 151 mil. Tudo está registrado no cartório do 1º ofício de Serra Talhada. Na matéria, a revista faz um trocadilho e publica: A CASA É NOSSA Os deputados Augusto Coutinho, Inocêncio Oliveira e os senadores Wilder Morais e Lobão Filho têm sido favorecidos pelo programa Minha Casa, Minha Vida.

Procurador do TCU vê indícios de irregularidades
O procurador Marinus Marsico, representante do Ministério Público no Tribunal de Contas da União (TCU), não tem dúvidas da irregularidade de tais práticas. Segundo ele, a utilização de financiamento habitacional de programa do governo a empresas de parlamentares constitui, no mínimo, conflito de interesses. “O parlamentar é um ente público. Assim, quando firma contrato com recursos públicos, ele está dos dois lados do contrato, porque ele é responsável por gerir ou fiscalizar essas verbas. Há uma incompatibilidade. Não é possível servir a dois senhores. Ou você é administração pública ou é empresa”, critica Marinus.

Governo Federal já admite fraudes no Minha Casa, Minha Vida
Na terça-feira 23, a própria presidenta Dilma admitiu a possibilidade de haver irregularidades no programa e foi enfática ao dizer que o governo tem a obrigação de investigá-las.

Inocêncio tenta justificar o injustificável
O deputado emitiu nota a setores da imprensa, aonde tenta justificar as “coincidências”. Ao falar com o jornalista Giovanni Sá que também repercutiu a matéria da Revista ISTOÉ, Inocêncio jura que só recebeu R$ 1 milhão pelo terreno, e não R$ 2,6 milhões como está registrado no cartório. Então quem botou a mão na diferença de R$ 1,6 milhão? E porque dentre tantas opções em Serra Talhada, foram justamente às terras do deputado negociadas para construção das casas? É muita coincidência não? Vale salientar que todo esse dinheiro abocanhado pelo parlamentar e seus pares na negociação milionária são oriundos de recursos públicos do FGTS e gerenciada pela Caixa Econômica Federal.

Moradores sem data para receberem as casas
Enquanto o deputado Inocêncio já deve ter feito bom uso do milhão que recebeu, gente simples, humilde, que vive pagando aluguel, não sabe sequer quando vai receber sua casa. Duas realidades bem diferentes. O parlamentar classificou a matéria de palhaçada e disse que só tentou ajudar o Governo Federal vendendo o terreno muito abaixo do valor de mercado.  

Fonte: Júnior Duarte

1 Comentários:

Anônimo disse...

A negociação do Deputado Inocêncio( Deputado dos BOMFINS )é no mínimo inprudente ou de má fé, parece bastante com as compras que a Prefeitura de Triunfo( Dr. Luciano Prefeito) fez a firma de fantasma de Inelia(Tia) e Irene(Mãe) ganhando 3 ou quatro vezes o valor do produto, será que Inocencio aprendeu com Dr. Luciano, aja juntar dinheiro para comprar votos.

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