domingo, 12 de setembro de 2010

Resumo de notícias



EDUARDO MANTÉM LIDERANÇA SOBRE JARBAS, DIZ DATAFOLHA


O governador Eduardo Campos (PSB) mantém a liderança na disputa pelo governo de Pernambuco e, se as eleições fossem hoje, seria reconduzido ao cargo já no primeiro turno. Segundo pesquisa Datafolha realizada nos dias 8 e 9 de setembro, Campos tem 63% das intenções de voto, enquanto o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) está com 21%.
No levantamento anterior, de 23 e 24 de agosto, Campos tinha 67%, e Jarbas, 19%. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.
Afirmaram votar em branco ou nulo 4% dos entrevistados, e 10% ainda não sabem em quem votar.

DATAFOLHA : ARMANDO MONTEIRO ENCOSTA EM MARCO MACIEL

A diferença entre o senador Marco Maciel (DEM) e o deputado federal Armando Monteiro Neto (PTB) é cada vez menor na disputa por uma das vagas de senador por Pernambuco eles estão empatados tecnicamente. O ex-ministro Humberto Costa (PT) mantém a liderança. Segundo pesquisa Datafolha realizada nos dias 8 e 9 de setembro, Costa tem 44% das intenções de
voto, mesmo patamar do levantamento anterior, de 23 e 24 de agosto.
A disputa pelo segundo lugar está cada vez mais acirrada. Maciel, que tinha 40% e vantagem de 11 pontos em julho, viu a sua votação cair para 35%, 33% e, agora, chega a 32%. Monteiro Neto tem se mantido em torno do mesmo patamar, e na pesquisa mais recente ele aparece com 30%. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.
Raul Jungmann (PPS) tem 13%, e Hélio Cabral (PSTU) e Jerônimo Ribeiro (PSOL) aparecem com 2% das intenções de voto. Simone Fontana (PSTU), Danúbio Aguiar (PCB), Délio Mendes (PCB), Lairson Lucena (PRTB) e Renê Patriota (PV) tiveram 1% das citações cada um. Afirmaram votar em branco ou nulo para uma das vagas 12% dos entrevistados, e para as duas vagas, 8%. Não sabem para quem vai votar em uma das vagas 32% dos entrevistados, e 21% não sabem para quem votar nas duas vagas para o Senado.

Tiririca já provoca ciumes em aliados que começam a atacá-lo

Preocupados com o sucesso da candidatura de Tiririca (PR), que pode se eleger como um dos candidatos mais votados nas eleições para deputado federal, seus adversários diretos partiram para o ataque no horário eleitoral gratuito.
Tiririca já havia ganhado a antipatia de Aloizio Mercadante (PT). Desta vez, foi o PSC (Partido Social Cristão) que criticou o "abestado", como ele mesmo se autodenomina. O candidato a deputado estadual Said Mourad usou o espaço do partido no horário político de hoje para exibir vídeo de um candidato fictício chamado "Larica 0000", em que um homem mais magro, vestido com roupa semelhante a do personagem autor de Florentina, pede voto depois de repetir o bordão do Tiririca original: "Pior que está não fica".
Após a paródia, uma mensagem aparece na tela para fazer o alerta "voto não é piada". Em seguida, Mourad aparecer e explica o que faz um deputado, em reposta à propaganda de Tiririca, na qual ele brinca não saber quais são as funções do cargo.
A lista dos incomodados ainda tem os candidatos Hiram Jr. (DEM) e Márcio França (PSB), além de outro membro do PSC Régis de Oliveira. Todos correm risco de perder vaga para o palhaço.

Serra diz que se Dilma vencer Lula não se elege nem a deputado em 2014

"Não sou a favor da reeleição. O Lula só tem a chance de ser candidato de novo, se eu ganhar. Se a Dilma ganhar, ele não se elege nem deputado. O que aconteceu com o Maluf em São Paulo? Ele elegeu o Pitta, e deu nisso. O Lula ainda é mais forte que o PT. As coisas que ele fez típicas do PT são coisas típicas dele. No caso da Dilma, ela é muito mais fraca que ela mesma. Esse é um caso Maluf-Pitta, mas são pessoas diferentes. É você votar num candidato que não vai governar. Tudo que cai em cima do PT foi armado por eles mesmos."
Essas afirmações foram feitas pelo presidenciável José Serra (PSDB), durante sabatina promovida pelo jornal O Globo nesta sexta-feira.

Um governo inteiro atrás das grades: fato político da semana

Preso pela PF no Amapá por suspeita de corrupção, o governador Pedro Paulo Dias (PP) desembarca em Brasília de avião da PF em avião chega em Brasília.

Um governo inteiro atrás das grades e sob investigação por corrupção ativa e passiva, peculato, lavagem de dinheiro, ocultação de bens, tráfico de influência, fraude em licitações públicas e formação de quadrilhaé a notícia política de maior impacto neste final de semana. Esse foi o saldo final da Operação Mãos Limpas que a Policia Federal deflagrou no Amapá, na madrugada de ontem, quando prendeu o governador Pedro Paulo Dias (PP), que era candidato à reeleição, e o ex-governador Waldez Góes (PDT), que disputava uma vaga ao Senado. A ex-primeira dama Marília Brito Xavier Góes, que é delegada da Policia Civil, também foi presa.
O caso mais espetacular e um dos mais documentados da operação foi a prisão do secretário de Segurança do Amapá, Aldo Alves Ferreira. Ele foi preso em Brasília, às 4h50 de ontem, logo depois de desembarcar na capital para cumprir uma agenda que misturava assuntos particulares e audiência oficiais.

Quadrilha

O terceiro na linha sucessória, o presidente da Assembleia Legislativa, Jorge Amanajás (PSDB), está impedido de assumir o Executivo porque concorre ao governo do Estado, mas também foi alvo de um mandado coercitivo - foi obrigado a acompanhar a PF, submetido a interrogatório e liberado em seguida.
A Operação Mãos Limpas detectou que, sob o comando do próprio governador Pedro Dias, a máquina do Estado era dominada por uma quadrilha de altos funcionários que fraudavam 9 em
cada 10 licitações, superfaturando os contratos, cobrando e distribuindo propinas abertamente.

Na Papuda

O valor da fatura mensal da quadrilha com a secretaria era de R$ 2,5 milhões. O governador Pedro Dias e o presidente do Tribunal de Contas do Estado, José Júlio de Miranda Coelho, ficam nas celas da Superintendência da Polícia Federal, onde o ex-governador do DF José Roberto Arruda ficou por dois meses. Os outros 16 presos do Amapá vão para celas do presídio da Papuda.

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