Em artigo que escreveu nesta quinta-feira para o jornal “Folha de São Paulo”, o novo ministro do Supremo, Luiz Fux, ensina como deve se comportar um magistrado. O texto, intitulado “Nós, os juízes”, está impecavelmente bem escrito e em sua homenagem o blog transcreve os parágrafos principais:
“Os juízes, na tarefa árdua de julgar as agruras da vida humana suas misérias e aberrações, devem ser olímpicos na postura, na técnica, na independência e na sensibilidade, além da enciclopédica formação cultural que se lhes exige”.
“São altos e raros os predicados que o povo espera de seus juízes: nobreza de caráter, elevação moral, imparcialidade insuspeita, tudo envolto na mais variada cultura”.
“Os juízes enfrentam diuturnamente com a espada da deusa Têmis o conflito entre a lei e o justo, tratam os opulentos com altivez e os indigentes com caridade”.
“Cumpre ao juiz substituir o falso pelo verdadeiro, combater o farisaísmo, desmascarar a impostura, proteger os que padecem e reclamar a herança dos deserdados pela Pátria”.
“Sinto-me no dever de transmitir aos juízes de carreira do meu país que é possível alcançar o sonho que nos impele dia a dia perseguir a nossa estrela guia”.
“Senhores juízes brasileiros! Lutem incessantemente pelos seus ideais, porque eu, nessas horas que antecedem a minha posse, acredito que a vida é feita de heroísmos”.
“Agradeço o estímulo espiritual que me emprestaram com a força do pensamento de que agora era a nossa hora: dos juízes de carreira”.
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